É estranho como fazer uma retrospectiva histórica sobre o meu envolvimento com a palavra. Na verdade a leitura e a escrita para mim chegou tarde, pois no período escolar sempre tive muitas críticas sobre a qualidade da percepção do mundo a partir da minha leitura interpretativa. Isso fez com que eu me retraí-se. Mas no final do Ensino Médio tive um professor de literatura que me trouxe novamente para este universo.
Ouvindo-o ler, para nós, Camões com aquela paixão, eu verifiquei
o que estava perdendo. Só que meu interesse pela leitura sempre foi desvendar o
pensamento humano. Os mistérios do porque o indivíduo atua, pensa e sente sobre
o seus conflitos existenciais. Talvez não seja por menos que minha primeira
formação tenha sido Psicologia.
A partir daí, não parei mais para desvendar os mistérios da
mente humana. O mais extraordinário é que a literatura a respeito é extremamente
abrangente. Vai desde uma história em quadrinhos até um livro filosófico. Essa
diversificação de gêneros atualmente me surpreende, pois sempre fui recalcada
tanto na escrita como na leitura e hoje sou apaixonada por um universo
misterioso, apaixonante e intrigante do indivíduo.
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